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Alunos do 9º ano participam de debate sobre porte de armas
A atividade realizada no dia 10 de junho contou com a
participação de dois grupos, um formado
por alunos que defenderam o porte de armas e outro contra. Os alunos que se
destacaram em cada turma são indicados pelos colegas, por meio votação, para esse
debate final. Os grupos foram avaliados por quatro jurados, que analisaram o
tom de voz/dicção e pronúncia; postura/gestos; vocabulário e argumentação.
O debate é realizado na disciplina de Língua Portuguesa, pela
professora Marcela Silveira Tortelli. A banca de jurados foi formada pelo
professor Amélio Bedin, psicóloga terapeuta familiar Daniele Damo; comandante
do 2º Batalhão da Polícia Militar, tenente-coronel Ricardo Alves da Silva e
pela professora Nívia Moro.
A aluna Maria Cecília Cassol participou do grupo que atuou
em defesa do porte de armas. O grupo fez pesquisa sobre países com potencial de
porte de armas, destacou o Estatuto do Desarmamento e as alternativas para
melhorar. “Ampliou muito o vocabulário e visão de mundo. São debates que aumentam
o conhecimento, que pode ser usado para a vida”, analisa a aluna.
No grupo que atuou contra o porte de armas estava a aluna Kamily Ribeiro. A equipe também buscou exemplos e mostrou estatísticas de países desenvolvidos. “É um conhecimento a mais sobre a sociedade, política e mídia. Melhora o vocabulário, a capacidade de dissertação e argumentação”, enfatiza Kamily.
Avaliação
O grupo que apresentou argumentos contra o porte de armas foi
o vencedor do debate. “Parabenizo os alunos pela coragem de enfrentar uma
plateia e um grupo de jurados. É uma experiência que será lembrada por muitos
anos, tanto para a vida acadêmica quanto para a profissional. Independentemente
do resultado, cada um já é vitorioso por aceitar este desafio”, afirma a
professora Marcela.
O tenente-coronel Ricardo Alves da Silva avalia que foi um
excelente debate. “Nota-se que as turmas estudaram, pesquisaram muito, foram
muito perfeccionistas no que acabaram consultando, as defesas foram
consistentes. Entendo que o tema é muito importante principalmente nessa faixa
etária, primeiro para que conheçam o potencial de uma arma de fogo e comecem a ter
uma análise crítica de quem pode portar uma arma de fogo. As decisões que eles
tomarem pode ter um rumo muito sério para humanidade”, destaca.